quinta-feira, 4 de julho de 2013

Voos low-cost... Dicas para o barato não sair caro!


Os voos de companhias aéreas low-cost (de baixo custo) são uma mão na roda para conhecer muitos países na Europa ou na Ásia.
Há opções baratíssimas, todas as minhas viagens fiz com empresas como a Easyjet e a Ryanair, que são as mais famosas e oferecem diversas opções de destinos.
Paguei uma pechincha para Amsterdam por exemplo, 19 libras, mas é preciso muita pesquisa e uma dose de paciência. Sites como Momondo e Skyscanner ajudam na comparação entre companhias e datas mais baratas.

Aqui segue um guia para não cair em nenhuma roubada. E digo isso por experiência própria!

1. Planejamento
Comprar com antecedência. Quanto mais antecedência mais provável de achar passagens promocionais. Fique de olho também na sazonalidade, obviamente a alta temporada vai sair mais caro que viajar na baixa. E viajar durante a semana é bem mais barato que aos fins de semana. Cadastre-se nos boletins de cada companhia para receber avisos de promoções.
Atenção também ao aeroporto em questão, para que o trajeto até o centro da cidade não fique caro demais. Em Amsterdam por exemplo, devido ao intenso tráfego, algumas cias. low-cost desviaram seus voos para Rotterdam. Não que seja tão longe, de trem foi uns 40 minutos, mas para um viajante econômico cada moeda conta.

2. Cuidado com as taxas!
As companhias costumam cobrar taxas extras a cada serviço, como marcação de assento, despacho de bagagem, embarque prioritário, mais espaço entre poltronas, etc. Além de serviços agregados como aluguel de carro e hotéis. Atenção para o preço inicial que parecia tão atrativo não te decepcione assim que fechar a compra.
Nosso erro: Aqui meu erro foi justamente não ter pago a taxa de marcação de assento, e como viajamos em grupo, acabamos sentando todos separados. não que seja o fim do mundo, mas é relativamente barato reservar poltrona. Normalmente você marca o assento na hora do check-in on-line, e pagamos 3 libras para cada, e ainda evitamos as filas e a correria para garantir um bom lugar.

3. Faça seu check-in on-line!
Nosso erro: Não fizemos check-in antecipado, afinal, é tão rápido fazer check-in, né! Mas não é pelo tempo meu caro, é pela grana. Quando fomos fazer o check-in no balcão, nos cobraram 60 libras cada! Isso era o triplo do valor que pagamos pela passagem! Então, com o embarque quase fechando, corremos pelo aeroporto (meu deus, sempre corremos) e procuramos uma lan house para entrar na internet e enfim fazer o check-in on-line. Pagamos 1 libra para imprimir cada voucher. Saiu muito mais barato, mas evitem a emoção! Façam o check-in e imprimam o cartão de embarque antes de chegar ao aeroporto.

4. Despachar mala é luxo!
Caso você não queira pagar uma fortuna para despachar bagagem, é permitido sem cobrança somente UMA mala de mão. Então nada de levar mala + nécessaire + bolsa. É só uma bagagem que deve atender entre 6 a 10kg e medidas pré-estabelecidas por cada companhia. O tamanho é conferido na hora pelos atendentes, sua mala ou mochila deve encaixar em um medidor (como o da foto abaixo) no momento do embarque. Já vi a mulherada na fila sentando na mala para ver se ela achata, pois se não couber ali, tem que despachar. E dói no bolso!
Nosso erro: A mochila do Maurício ultrapassou o limite de peso. Ele então, foi tirando tudo o que podia da mala. Foi vestindo casaco em cima de casaco, colocou o notebook debaixo da blusa e foi distribuindo fios e baterias de câmeras nos nossos bolsos. Entramos no avião todos gordos, mas as malas magrinhas!

5. Conforto também é luxo!
As poltronas não reclinam, o espaço entre as poltronas é minúsculo, os lanches e bebidas são cobrados a parte. Mas nada que atrapalhe já que as distâncias normalmente são curtas. Ah, e comprei um cappuccino a bordo por 3 libras que era um Starbucks em saquinho!

6. Evite perdas e remarcações:
O valor da remarcação pode sair muuuito mais caro do que o valor pago pela passagem.

Nosso Erro: Perdemos dois voos.
O primeiro foi o Mauricio e a Suellen indo de Londres a Atenas. No raio-x, a Sue não quis perder um líquido precioso, seu super creme para os cabelos. O pote tinha mais de 100ml e ela não queria jogar fora (e eles jogam mesmo), já que o creme também era mais caro que a passagem! hahaha. Ela correu para comprar na farmácia do aeroporto 10 potinhos com limite de 100ml cada para distribuir (como manda em voos internacionais) e com todo esse processo, as portas do avião se fecharam quando eles estavam ainda correndo pelos corredores do aeroporto. Enfim, o barato saiu caro, perderam o voo, tiveram que bancar mais duas passagens só para o dia seguinte. Além de gastar com o trem de volta pra casa e no outro dia para o aeroporto. Ah, e eu ainda tive que explorar a Acrópolis sozinha! Mas no fim das contas, ela continua com o cabelo lindo.

O segundo erro foi meu mesmo, perdi o voo na volta de Amsterdam para Londres, por um motivo que nem compensa falar! Mas enfim, a remarcação sairia mais cara que comprar outra passagem, pagamos uma fortuna para comprar no balcão e conseguimos um voo só para o dia seguinte. E ainda tivemos que dormir no aeroporto (já que não sobrou grana pra pagar hotel). Ainda bem que o aeroporto de Schiphol é um dos melhores que já conheci e descolei um sofazão só pra mim. No fim das contas, a passagem de 20 libras foi perdida, e desembolsamos mais cerca de 600 reais com toda essa brincadeira.

Enfim. Eu costumo dizer que essas companhias aéreas faturam com o seu erro. Agora que vocês aprenderam com os meus, é só estar atento à todos estes detalhes. Sem dúvida o custo-benefício de voos low-cost é bem maior que o mito que gira em torno deles. Boa viagem!



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