quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Amsterdam - a Veneza do Norte

Quando se fala em Amsterdam, todo mundo já imagina sexo e drogas, não é?
Obviamente esse lugar é dos mais liberais e modernos que já vi, porém, Amsterdam pode ir muito além dos estereótipos. A cidade é linda, charmosa, antiga e jovial ao mesmo tempo.
Um lugar democrático, onde você ê todo o tipo de gente, desde aqueles turistas marmanjos (que parecem ter 20 anos mas na verdade tem 40) e que viajam em bandos procurando a Amsterdam noturna, até casais com crianças que frequentam os mesmos lugares, todos juntos, na maior paz.

Amsterdam em si, não tem muito o que fazer, um fim de semana é suficiente e dá para fazer muita coisa. Passei 4 dias e no último já não tinha muito o que fazer. O que me arrependo é de não ter explorado mais os arredores da capital. Então não deixe de conhecer os moinhos de vento de Kinderdijik ou Zaanse Schans que fica a 20 minutos de trem; ou conhecer a pitoresca cidade de Delft; o Keukenhof, parque das tulipas, os mercados de queijos em Alkmaar. Tem dicas preciosas no site DucsAmsterdam.

É uma viagem que dá para unir o encanto dos canais, das mais de 400 pontes, da arquitetura, da história rica com um toque de diversão e gargalhadas com o lado "negro" de A'dam.

Pra começar com que mais gostei da cidade:

Os canais
Além de lindos, eles são utilidade pública na cidade.
Foram construídos no século 17 devido a crescente imigração na cidade. São vários canais formando semicírculos que ligam a cidade inteira. Eles são vias de transporte, são moradias para quem vive em barcos flutuantes e um ótimo passeio turístico para conhecer a cidade e toda a sua história (fizemos com a Love Canal Cruises, a partir da Avenida Damrak).






 Museu Anne Frank
O museu é no mesmo local onde encontrava-se o anexo onde ela e sua família viveram escondidos por 2 anos durante a perseguição nazista aos judeus na época da segunda guerra. Anne e sua família foram vítimas do holocausto, Anne morreu aos 15 anos em um campo de concentração, somente seu pai sobreviveu e publicou seu diário que continha detalhes do seu cotidiano no “anexo”.

Visitar o esconderijo, que hoje abriga o museu, é uma experiência ao mesmo tempo enriquecedora (historicamente falando), mas muito, muito tenso. Durante todo o percurso no museu, as pessoas não falam, não comentam, todas tem a mesma expressão no rosto. Saí de lá chorando, mas é uma visita que vale muito a pena.


Heineken Experience
Bom, não tenho muito o que dizer né. O museu da cerveja é ao mesmo tempo industria, bar e museu e é a matriz da Heineken. O museu contempla todo o processo de produção, a história da marca, as propagandas ao redor do mundo, além de ser muito interativo. Gastamos pelo menos 4 horas lá dentro.



 Aprendendo a tirar o melhor chop


 Cada pulseirinha vale duas Heineken grátis no bar do museu!

 Degustação da cerveja em seu processo inicial.

Os tonéis de fermentação

 Jordaan
O bairro, onde abriga o museu da Anne Frank, é muito charmoso, cheios de bares, cafés, restaurantes, lojinhas, é muito tranqüilo para caminhar e namorar na beira dos canais.



Sapatos de Madeira
Os tamancos de madeira eram utilizados no passado para proteger do frio, umidade e lama, e eram muito utilizados por pescadores, agricultores, mas ainda hoje em dia são utilizados pelos holandeses. É o souvenir mais vendido no país.



Red Light District
A famosa região “proibida” que é totalmente permitida em Amsterdam. O sexo e as drogas são legalizadas, na linha vermelha você encontra as famosas vitrines onde as mulheres semi nuas ficam expostas, shows de sexo ao vivo e coffee shop. Aliás, se você adora um cafezinho como eu, não entre nos coffee shop, que são usados para fumar maconha. Uma entradinha você e sua roupa saem defumados.

O lugar é em organizado, meio estranho a princípio, mas daí você quase não vê clientes, mas sim um monte de turistas, famílias e até casais com crianças, parece absurdo, mas eles já são bem mais mente aberta do que eu por exemplo. Vale lembrar para não tirar foto das moças.




I amsterdam
Não pode faltar a foto no famoso letreiro (sei lá o que é) da cidade. A única foto que consegui pegar o letreiro (vamos chamar assim) inteiro foi no reflexo do meu óculos, pois ele estava na beira do rio e se eu me afastasse muito dava um tibum na água. Aliás, esta atração não fica em um lugar fixo, na ocsião estava em frente ao Hermitage Museum, mas vale perguntar onde ela está.



 Mauricio fazendo arte

Mau e Sue














Onde se hospedar

 Ficamos (como sempre) em um hostel, bem bacana, o Tourist Inn. Dividimos um quarto com 6 pessoas com banheiro compartilhado, mas era super limpo e tudo novinho. Todos os quartos com cofre digital individual e um bom café da manhã, além de ficar muito perto da estação central e da avenida Damrak, fizemos todos os passeios a pé. Gastamos cerca de 50 euros por dia/pessoa, é caro comparado a outros hostels em outros países, mas se for mais barato que isso, pesquise bem para não correr o risco de pegar um hostel muito "descolado", pois passei em frente de alguns que pelo site pareciam bonitinhos, mas ao vivo eram sinistros, meio podrão, meio liberal demais. Bom, pelo menos não era meu perfil. 

Para não deixar de comer!

Stroopwafle
Um biscoitinho delícia com recheio de caramelo. É super tradicional na Holanda e uma ótima pedida para tomar com café.


Queijos
Os mercados de Alkaar, Gouda e Edam nos arredores são super famosos, mas mesmo em Amsterdam é possóvel encontrar várias lojas especializadas e mercados, com preços muito baixos. E o melhor, muuuita degustação!

Doces Holandeses
Não comi nenhuma comida típica durante minha passagem, aliás comi só em restaurante argentino (dá pra acreditar, tem de monte lá). Mas só sei que os doces são bem famosos e maravilhosos, o melhor é a torta de maçã.





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